Tá, já podem me matar, agora que sabem que estou viva esse tempo todo sem postar uma única vez em meses. É que o ritmo tá frenético! Em todos os sentidos, mas assumo que sinto uma falta enorme de explorar esse espaço que não é só virtual, mas que abre inúmeras janelas pra dentro de mim.
A vida tem mudado tanto, que to começando a questionar até o Renato Russo "Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo... temos todo o tempo do mundo..." Só que até o fim da música você acaba descobrindo que não "... somos TÃO jovens" assim.
O tempo talvez seja considerado o item mais caro e precioso ultimamente e não pode ser comercializado em cápsulas (embora alguns tentem) ou em barris (se fosse possível, garanto que seria bem mais caro que petróleo), porque no fim das contas tudo se mantem por intermédio do tempo: aquele dia inesquecível, aqueles minutos mais prazerosos de todos, aquele segundo em que você carregou a certeza de que estava plenamente feliz... tudo inevitavelmente se conecta por um lapso temporal.
Daí não custa nada pensar que "otimizar" nosso tempo seja um ótimo investimento. Tá certo que não dá pra ter a vida de família de propaganda de creme dental, mas quando trago a ideia de otimização é no sentido de investir tempo no que realmente vale a pena, o que nos faz feliz. (Lá vou eu me apropriar novamente da criatividade alheia) Como diz Luiz Fernando Veríssimo:
"Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, agindo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
Vamos combinar que não existe arrependimento maior do que tempo perdido: o beijo que não foi dado, a palavra que não foi dita ou a palavra que não deveria ser dita e o foi. Ainda não é possível voltar no tempo, o que tá feito já foi, mas o que pode ser feito cabe a cada um cumprir dentro de seus propósitos e prioridades.
Hoje me vejo falando de algo que vale pra todo mundo, mas principalmente pra mim. Juro que como a boa menina que sou, estou seriamente disposta a fazer um esforço sobre-humano para ligar o botãozinho do F... (chuchu, cenoura e café pros íntimos) para me comprometer cada dia mais com a minha felicidade. Posso dizer que tá dando super certo e que não tem misterio: é só fazer com muita vontade aquilo que a gente realmente gosta e o resto a gente faz quando sobrar... qual é mesmo o nome da coisa? Ah, tá, quando sobrar tempo.
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